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Era Viking (800-872)

 

As ilhas foram descobertas, em 800 d.C., pelos vikings provenientes da Escandinávia, que conquistaram e colonizaram a região. Às ilhas foram dadas os nomes de Asgard (Ilha do Sul) e Midgard (Ilha do Norte), em homenagem às sagas nórdicas.

 

Em 854, o viking, Ragnar, o Navegador (854-872) proclama-se rei das terras de Asgard e Midgard e torna-se o primeiro e único rei do Reino de Asgard.

Reino da Noruega (872-1397)

 

Em 872, Haroldo Cabelo Belo (872-933), após a batalha de Hafrsfjord em Stavanger, unificou a Noruega e foi proclamado o primeiro Rei da Noruega. Haroldo determina a invasão e anexação do Reino de Asgard. Mas durante o reino de Haakon I, o Bom (934-961), devido a distância, as ilhas passam a gozar de certa autonomia.

 

O cristianismo foi introduzido na ilhas no reino de Olavo I (995-1000), que havia sido convertido na Inglaterra, porém somente no reinado de Olavo II, o Santo (1015-1030) a religião se firmou, através de trabalho de conversão da população feito pelo rei. Olavo II também foi responsável pela unificação total do país.

 

No reino de Haakon IV, o Velho (1217-1263) foi estabelecido à ordem e a Noruega alcançou o apogeu de seu poder político e cultural na Idade Média. Nesse período, o rei Haakon IV estabeleceu sua autoridade sobre as ilhas do Atlântico, acabando com a autonomia na qual regiam as ilhas.

 

Com a morte do rei Haakon V, em 1319, por não deixar herdeiros varões, o trono norueguês foi entregue ao rei sueco, coroado Magno VII da Noruega, esse período ficou marcado pela união pessoal entre a Noruega e a Suécia.

 

Em 1343, o rei Magno VII foi sucedido por seu filho, Haakon VI (1343-1380), que desposou Margarida, filha do rei Valdemar IV da Dinamarca. Com a morte de Haakon VI, seu filho, Olavo IV, que tinha apenas 10 anos, foi eleito ao trono norueguês, mas Olavo já tinha sido eleito para o trono da Dinamarca. Com isso, a Noruega e a Dinamarca entraram em união pessoal. A mãe de Olavo e viúva de Haakon, a rainha Margarida, manteve as relações exteriores da Dinamarca e da Noruega durante a minoridade de Olavo IV.

União de Kalmar (1397-1523)

 

A rainha Margreth buscava uma união das coroas escandinavas com a eleição de Olavo ao trono sueco, porém Olavo morre repentinamente. Mas com a derrota da Suécia para a Dinamarca e Noruega, os três reinos foram unificados, em 1397, sob a hegemonia dinamarquesa, elegendo soberana a rainha Margreth I, que havia, nesse ano, convocado uma assembleia na cidade de Kalmar, de onde veio o nome da União.

 

A União tem fim em 1523, após longas lutas de independência, que culminaram na Guerra de Libertação da Suécia.

 

 

Reino da Dinamarca e Noruega (1523-1814)

 

A União com a Dinamarca é restabelecida em 1523, pois devido à peste que assolou a Europa, a linhagem de sucessão real norueguesa foi extinta. Frederico I (1523-1533) foi eleito rei da Dinamarca e Noruega.

A União entre as duas Coroas perduram por cerca de 300 anos.

Reino da Dinamarca (1814-2015)

 

Por conta da união com a França durante as Guerras Napoleônicas, em 1814, através do Tratado de Kiel, a Noruega é entregue à Suécia, pondo fim a união pessoal com a Coroa dinamarquesa e estabelecendo uma nova com a sueca. No mesmo tratado ficou definido que a Dinamarca ficaria com a posse das ilhas do Atlântico.

Em 1908, o Rei Frederico VIII eleva as ilhas à condição de ducado e nomeia Cristiano Frederico como o primeiro Duque de Frederiksborg, dando início a dinastia de Schleswig-Holstein-Sonderburg-Frederiksborg.

Durante a II Guerra Mundial, a Dinamarca foi invadida pelos alemães e o Reino Unido assumiu a soberania das ilhas em 1940. As ilhas retornam à administração dinamarquesa em 1946, dois anos após o fim da guerra. Em 1948, as ilhas adquirem autonomia em relação ao governo de Copenhague. Passa, a partir de então, a ser uma parte semi-autônoma do Reino da Dinamarca e a governar os territórios da Islândia, Ilhas Faroe e Groenlândia. É instituído um Parlamento e um governo local. Além disso, passa a dispor de cinco assentos no Parlamento dinamarquês.

Em 2008, Sua Alteza, Eduardo, Duque de Frederiksborg inicia uma campanha separatista nas ilhas. O governo de Copenhague autoriza o referendo sobre a independência. O referendo ocorre em 2015 e as ilhas tornam-se independentes e passam a ser conhecidas como Reino de Asgard, em alusão ao reino existente nas ilhas entre 854 e 872.

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